sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

OS AMANTES, DE RENÉ MAGRITTE







Por dois momentos sou levado ao encontro com pintor belga René Magritte (1898-1967): a primeira, os estudos sobre o surrealismo (motivado pela disciplina do professor doutor Claudio Willer, USP) e, em segundo, a leitura de dramaturgos contemporâneos, como as peças de Gil Vicente Tavares entre outros.


O que me chama a atenção nestes quadros de Magritte é a forma por que ele consegue quebrar a logicidade da realidade, misturar elementos e provocar uma profunda reflexão sobre o mundo e seus seres humanos. Vejamos aqui os casais, um ao lado do outro (nada surpreendente!), porém estão com os rostos cobertos. Sim, o título do quadro ajuda-nos muito - Os Amantes -; a partir disso, posso inferir algumas coisas. Modernidade nos que cultuam o amor? Haveria uma cruel cegueira no Eros mitológico? É preciso, portanto, sentir e não ver a coisa amada. O estado amoroso vale para mim, descartando o outro... Seria um amor masturbatório? Eu te amo e isso me basta. O teu amor? FALA COM O TEU TERAPEUTA A RESPEITO DISSO! É um amor gozoso.
Esta avaliação, que está na Wikipédia, me conduz a um olhar sobre o pintor: "Pintor de imagens insólitas, às quais deu tratamento rigorosamente realista, ultilizou-se de processos ilusionistas, sempre à procura do contraste entre o tratamento realista dos objetos e a atmosfera irreal dos conjuntos."
Voltarei ao tema... logo, logo!



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